Nossa Declaração de apoio ao mercado único Africano - AfCFTA
Nós temos consciência de que o sucesso deste empreendimento africano é contrário aos interesses de algumas nações fortes, portanto não haja a ilusão de uma transição sem dor. Devemos estar preparados, pois há um preço a pagar como filhos de África.
Nossos Parceiros
"O Empreendedor. O segredo da grande fortuna."
Faça o que os ricos fazem, e no mínimo você será livre.
dsdchallenge@hotmail.com
Caro Amigo do DSD, uma interessante discussão foi levantada no último artigo, quando exploramos a reforma, onde reforçamos a receita mágica para a independência financeira: “Educação financeira, guardar dinheiro com recurso a técnicas apropriadas, e aplicar o dinheiro guardado em activos geradores de rendimento”. No artigo de hoje vamos dar um passo a frente. Para quem gosta de grandes jogos, este artigo será de muita valia. É o jogo mais difícil em todo sistema do segredo do dinheiro, mas também é o mais gratificante, em termos financeiros. Exige coragem, muita paciência, e algumas habilidades especializadas em determinadas áreas de conhecimento. Este artigo vai discutir conceitos básicos sobre estas áreas de conhecimento, e como usa-las como balizas quando quiser apostar neste jogo de ricos.
O princípio básico é: construa um negócio formal, que te vai gerar excesso de fluxo de caixa (liquidez), e em seguida, o negócio usa essa liquidez para comprar os investimentos para si, que são os seus activos.
No âmbito deste programa, o empreendedorismo envolve o negócio formal. Do ponto de vista da lei fiscal, da banca, e de protecção legal, o negócio formal tem muito maior velocidade e capacidade de absorção de activos, do que em nome individual, de forma informal. Por exemplo, se individualmente pretendes usar a dívida, o banco considera apenas o teu rendimento oficial, que é o salário. E a sua capacidade de endividamento é 1/3 do seu salário. E é tudo. Com um negócio formal você pode aumentar a capacidade de endividamento todos os meses, em função do melhoramento dos seus balancetes, ou seja, do seu fluxo de caixa.
PONTO DE ORDEM: O seu negócio pode ser atacado, e até encerrado, pelos amigos do alheio. Mas aos seus activos, devidamente protegidos, já fica um pouco mais difícil de alcançar. E estes é que lhe dão os rendimentos para o resto da vida, e são a sua real riqueza.
O empreendedorismo é um assunto muito propalado nos últimos anos, e até no sistema nacional de educação, foi introduzido no currículo. Único reparo que iríamos fazer, sem querer diminuir o trabalho que está a ser feito, mas sim para contribuir, é que o foco tem sido na “IDEIA INOVADORA”. Temos tomado a “ideia” como o fim, enquanto na verdade, devia ser o princípio. Cada um de nós tem potencialmente uma ideia brilhante que lhe pode render milhões. Mas efectivar essa ideia exige algo que é muito mais importante que a ideia, que é a estrutura do negócio, responsável por transformar ideia em muito dinheiro.
Segundo Roland Bell, "inovação pode ser definida como invenção negociável: O acto de gerar uma ideia e transforma-la em um novo produto, serviço, solução, ou modelo de negócio que pode ser vendido aos clientes. “Gestão da inovação envolve desenvolver uma visão e uma estratégia, estabelecimento de processos que a materializam, e criando as condições organizacionais e cultura que irão facilitar o surgimento de ideias e a sua implementação". O empreendedor faz da sua ideia um activo, que gera fluxo de caixa, e valoriza com o tempo.
Vamos reforçar o conceito com 6 factores, através de um exemplo que todos vão reconhecer: BILL GATES.
Bill Gates teve um sentimento, que foi, e é uma paixão, mesmo passados mais de 20 anos: “Um dia veremos um computador em cada mesa e em cada casa”. A motivação do empreendedor deve ser mais do que apenas ganhar muito dinheiro, e deve servir muita gente. Porque se a motivação for só o dinheiro, quando este chega, a motivação se vai, e o negócio morre.
Você nunca poderá ser bem sucedido andando sozinho, deve sempre juntar uma equipa, começando pela equipa de líderes, aqueles que vão se responsabilizar por áreas específicas, por exemplo contabilidade, assistência jurídica, etc. Estes líderes podem ser empregados, ou consultores. A sua missão será incutir o sonho na equipa, e ter a sua completa e incondicional colaboração (OPT).
Você vai definir um modelo do negócio: Para o Bill Gates, por exemplo era “venda de sistema operativo aos produtores de computadores, mais a taxa de actualização periódica aos utilizadores”. Isso significa uma clareza na forma como a sua ideia vai gerar dinheiro, e a volta disso, criar uma plataforma que estabelece os procedimentos de despesas e aplicação do dinheiro que ganha.
Você vai criar um logótipo com forma e cores agradáveis, e fácil de reter, e aparecer publicamente como quem vem ajudar pessoas e negócios, a nível mais abrangente possível, a realizar o seu potencial na plenitude. Você mostra aqui a imagem que quer transmitir interna e externamente. Isso vai definir como você vai vender; e a venda é que vai determinar a sobrevivência da sua ideia ou negócio.
Você deve investir tempo em criar sistemas que vão sustentar o seu negócio. Bill Gates tem uma equipa de mais de 300 Engenheiros, uma equipa de assistência de clientes, uma forte equipa de vendas e outras, e todas elas funcionam em sincronia perfeita, através duma plataforma bem definida que é o sistema do negócio. Os sistemas é que permitem o crescimento e a expansão.
A dado momento do crescimento da sua empresa, Bill Gates recebeu muitos ataques de firmas europeias, e até algumas americanas, sobre o suposto monopolismo, e parou no tribunal por isso, tendo se saído bem e com negócio crescente. Se a sua ideia vingar, os amigos do alheio e os competidores vão cair para cima de si, inevitavelmente. A sua estrutura legal é fundamental, desde a entidade legal, contratos de trabalho e de serviços, patentes e registos de marca, protecção de activos, etc. Você precisa proteger os seus activos para assegurar que a sua riqueza não caia nas mãos de alheios a qualquer momento.
Com os 6 pontos apresentados acima queremos mostrar que a ideia ou produto não são a coisa mais importante, mas sim, a estrutura e o sistema que as sustentam. Se você tiver disciplina suficiente, e muita paciência, pode tornar qualquer ideia ou produto, em muito dinheiro. Você pode ser o próximo Bill Gates, o homem mais rico.
O seu comentário e contribuição serão bem-vindos, cadastre-se no www.dsdchallenge.co.mz e se beneficie das ferramentas preparadas para a sua liberdade. Obrigado pelo seu suporte ao DSD,
Felisberto Botão
Eng. Civil, MBA em Liderança
dsdchallenge@hotmail.com
"Derivados, a forma de gerar dinheiro do nada."
Faça o que os ricos fazem, e no mínimo você será livre.
dsdchallenge@hotmail.com
Caro Amigo do DSD, já deve ter ouvido várias vezes falar-se de um derivado. Por exemplo, o sumo de limão é um derivado do limão, o pão é um derivado do trigo. E se considerarmos derivados do terceiro nível, temos por exemplo a uva que é um derivado da videira, e o vinho é um derivado da uva. Portanto, o vinho é um derivado de um derivado. O que se pretende com essa introdução? O conceito derivado no mundo financeiro é muito poderoso, e é um dos maiores segredos do dinheiro. Permitam-nos uma ilustração: O Tesouro emitiu obrigações (15,000,000), passou-os aos bancos comerciais, e o público comprou com a promessa de ganho de juros. Sendo as obrigações garantidas pelo governo, são dos mais seguros investimentos que há, ou se quiser, uma forma segura de poupança. As obrigações vendidas tornam-se uma dívida para o Estado, 1,500,000,000.00Mt, se todas tiverem sido vendidas. Vamos discutir a estrutura de ganhos, ou seja, de rendimentos:
1) O governo ganha 1,500,000,000.00Mt vendendo obrigações, que não passam duma deliberação. Não tem nada de material por de traz das obrigações, dai que são uma dívida. Portanto, este dinheiro é um derivado da dívida. Com esta acção, o governo tem uma forma de mobilizar fundos do “nada”.
2) A banca comercial, na qualidade de intermediário, fica com a sua comissão. Vamos supor que a comissão é de 1%. Isso representa 15,000,000.00Mt. Agora preste atenção na máxima: O sistema bancário, internacionalmente, permite que a banca comercial conceda crédito cerca de 10 vezes o valor que tem nas suas contas. Não interessa as vezes em causa, retenha o conceito, pois que pode variar de pais para pais. Isso significa que dos 15,000,000.00Mt que a banca comercial embolsou, pode dar de crédito 150,000,000.00Mt. Vamos considerar que o valor é concedido para o crédito de consumo para a classe média, num período máximo de 6 anos, à taxa de juro de 23,5%. A banca terá como retorno mensal 3,903,620.21Mt, o que representa um retorno anual de 46,843,442.52Mt, perfazendo um retorno total de 281,060,655.12Mt em seis anos, dos quais 131,060,655.12Mt são juros ganhos. Vão concordar comigo, que é “mágico” sair de (0.00Mt) para 281,060,655.12Mt em seis anos, por um serviço de intermediação de 2 semanas. Vamos a explicação: a banca comercial ganha 15,000,000.00Mt de comissão, que resultam em 150,000,000.00Mt de valor disponível para crédito. Os 150,000,000.00Mt são um derivado dos 15,000,000.00Mt. Por sua vez, os 150,000,000.00Mt geram juros de 131,060,655.12Mt, que são um derivado seu.
3) Vamos a mais um passo: Quando você compra Obrigações do Tesouro, você está de facto a emprestar dinheiro ao governo, do qual o mesmo promete pagar com juros. Neste caso os juros são de 15%, o que representa 225,000,000.00Mt que o governo tem que pagar de juros aos seus credores. De onde virá este dinheiro? IMPOSTOS. O governo acredita que nos próximos 5 anos, que é o prazo da emissão, vai colectar de nós moçambicanos um excesso de 225,000,000.00Mt em impostos para pagar esta dívida. Na verdade terá de colectar 1,500,000,000 + 225,000,000 = 1,725,000,000.00Mt. Dos esclarecidos que compraram as obrigações, e tem o ganho de 225,000,000 de juros, são taxados a 10% em sede de IRPS e de IRPC, o que representa um ganho de 22,500,000.00Mt para o governo. Derivados.
Chega de números. Nós prometemos que o DSD iria evitar o máximo complicar as coisas. Como referiu uma vez o meu grande professor: “Tornando as coisas simples parecerem complexas, o mundo dos financeiros fazem-se parecer mais inteligentes, e fazem você se sentir estúpido, quando se trata de assuntos de dinheiro. E quando você se sente estúpido, é fácil lhe tirarem o seu dinheiro”. O DSD existe sob uma crença de que todos nós somos inteligentes, e que apenas precisamos ser justamente informados sobre o mecanismo das coisas. No artigo anterior falamos do empreendedor, e do seu poder de geração de muito dinheiro. Com este artigo pretendemos dar um incremento, no sentido de que, se você puder gerar as suas “ideias inovadoras” sob o princípio de derivados, as chances de gerar quantidades massivas de dinheiro seriam muito maiores, e estaríamos a abrir grandes possibilidades de produzirmos ricos de verdade neste país. Ricos que poderiam gerar riqueza, e criar fundações para canalizar o dinheiro que eles geram, para as actividades sociais, e não fundações que são mais uma mão estendida. O “derivado” pressupõe criar um modelo a partir de uma ideia, objecto, conceito, etc., que permita gerar rendimentos, de preferência com pouca participação física pessoal. Vamos tentar ilustrar isso: Eu gosto muito do Ziqo, o jovem “MABOAZUDA”. Diz-se que ele criou o estilo “pandza”, que se tornou uma febre no país inteiro. Diz-se que vendeu bem, e teve muitos seguidores. Deve ter facturado, seguramente, uns bons milhares de meticais. E tal como ele, os seus seguidores também facturaram milhares. Vamos imaginar que o Ziqo tivesse registado o estilo e detivesse direitos sobre ele, o que obrigaria a qualquer seguidor interessado a pagar direitos para tocar o estilo do Ziqo. O “direito” seria um derivado do estilo criado por ele, e ele poderia concentrar-se na promoção do estilo, o que ele tem muito jeito, e os seguidores que se “matassem” nos estúdios a produzir “pandzas” à farturas, e depois que fossem bater a porta do Ziqo para lhe pagarem pelos direitos. Tenho crença total que desta forma, o Ziqo não ganharia milhares, mas sim, muitos milhões de meticais. O segredo é alavancar o “derivado” com o “Other People’s Time”. Portanto, quando você tiver “a ideia inovadora”, leve tempo e veja se pode criar a estrutura à sua volta, e principalmente, analise se de facto a estrutura que você montar, permite que outras pessoas executem a sua “ideia inovadora”. Cada um pode fazer isso ao seu nível.
Esse conceito é muito importante para quem aspira ganhar muito dinheiro via empreendedorismo. O “boom” económico que o mundo ocidental experimentou nos anos 90 foi em parte com base na aplicação deste conceito. Só que o ser humano tem uma coisa que se chama ganância, que acaba tornando coisas maravilhosas em autênticas bombas nucleares, o que justifica a afirmação de Warren Buffet, o mestre de investimentos, que derivados são uma “arma financeira de destruição maciça”, seguramente se referindo a volatilidade do derivado quando é criado de um derivado de outro derivado. O problema é que o “boom” foi causado pela dívida, no lugar do dinheiro; pela inflação, no lugar da produção; e pelo empréstimo, no lugar do trabalho.
O seu comentário e contribuição serão bem-vindos, cadastre-se no www.dsdchallenge.co.mz e se beneficie das ferramentas preparadas para a sua liberdade. Obrigado pelo seu suporte ao DSD,
Felisberto Botão
Eng. Civil, MBA em Liderança
dsdchallenge@hotmail.com
"Rendimento Passivo"
Faça o que os ricos fazem, e no mínimo você será livre.
dsdchallenge@hotmail.com
“Que dinheiro é que importa ganhar? O segredo para a liberdade.” Conhecer o comportamento do dinheiro é muito importante para se definir em que direcção e sentido se devem concentrar a nossa maior energia na vida financeira. Neste artigo, o dinheiro é referido como rendimento. Vamos discutir neste artigo, dois tipos de rendimentos, que chamaremos de rendimento activo, que é melhor representado pelo salário, e o rendimento passivo, que temos como exemplo o caso duma renda de casa paga ao proprietário. A grande distinção, é que no primeiro caso, a presença física activa da pessoa no posto do trabalho, determina o seu pagamento, enquanto para o segundo caso, o envolvimento físico da pessoa (proprietário da casa) é mínimo, mas o pagamento vem de qualquer forma. Note também, que enquanto no rendimento activo, o nível de impostos é de cerca de 35% a 40%, no rendimento passivo não passa dos 14%, nos casos mais gravosos, podendo em alguns casos chegar a zero, se você saber como explorar os benefícios fiscais disponíveis. Nos primeiros artigos discutimos as classes de pessoas no mundo do negócio e dinheiro, e notamos que tanto a classe do empregado como a do pequeno negócio, o seu envolvimento físico é fundamental para a geração de rendimentos. Logo, essas duas classes geram o rendimento activo. Enquanto as classes do grande negócio e do investidor, o uso do tempo e esforço de outras pessoas, e de sistemas é o segredo da geração de altos rendimentos, com o mínimo do seu envolvimento físico. Este rendimento é o chamado passivo, e é o segredo da riqueza. O que é riqueza afinal? Para o âmbito deste programa, referindo-nos ao Robert Kiyosaki, a sua riqueza é “o número de dias que você pode sobreviver, sem trabalhar fisicamente (ou qualquer pessoa de baixo do seu tecto), e manter o seu padrão de vida. Por exemplo: Se as suas despesas mensais forem de 10,000.00Mt, e se você tiver uma poupanças de 30,000.00Mt, a sua riqueza é de 3 meses ou 90 dias. Para esta discussão, a riqueza é medida em tempo e não em dinheiro. Portanto, quando você gerar, através dos teus investimentos, rendimentos passivos superior as suas despesas, então você é financeiramente livre. Importa agora saber que investimentos é que geram esse rendimento. Podem ser de 4 tipos: investimento em um negócio, investimento em uma propriedade, investimento em acções e/ou obrigações, e investimento em mercadorias (ouro, prata, petróleo). Estes objectos de investimentos vamos chamar de activos. Onde queremos chegar com isso? É que cada um de nós faz despesas todo o mês. E muitos de nós tem uma estrutura de despesas típica da classe média, que se caracteriza pela compra de objectos de luxo (carro potente, TV plasma, aparelhagem hi-fi, iate, etc.) acreditando que está a investir e a enriquecer. A questão que fica no ar é: estes objectos metem dinheiro no seu bolso mês após mês, ou tiram dinheiro? Reflicta. A reflexão profunda que se pretende deixar no artigo de hoje, é que a riqueza começa da boa despesa. Se você gastar o seu dinheiro comprando, em primeiro lugar, activos (negócio, propriedade, acções e/ou obrigações, e mercadorias), você se qualifica a ganhar rendimentos passivos, que se tornarão crescentes enquanto você persistir e for consistente nesta acção. Com os rendimentos que ganhar dos activos, você compra os objectos de luxo que quiser, e quando quiser. Desta forma, o seu “enriquecimento” não lhe vai empobrecer. Você cria riqueza real, e vive também os seus luxos sem temores e insegurança, que em algum momento tudo acabe, e fique mal perante os amigos… O seu objectivo pessoal deverá ser comprar activos que geram rendimento mensal que supere as suas despesas. Quando isso acontecer, você está financeiramente independente. Livre. Só continua a trabalhar se quiser… Para terminar note: você é a única pessoa responsável pelo seu futuro financeiro, o qual depende da sua capacidade de distinguir o bom rendimento, a boa despesa, o activo, e os objectos de luxo. Cada um destes, tem a sua própria tipificação, nível, e a forma correcta de como tratar com o mesmo para alavancar a sua vida financeira. Para saber isso, você precisa fazer o maior investimento da sua vida: tempo para a sua educação, e neste caso, a educação financeira. Atenção que não se está a falar em estudar economia ou contabilidade, mas sim, finanças pessoais, que é a base para a criação de riqueza para si e para a sua família. O seu comentário e contribuição serão bem-vindos, cadastre-se no www.dsdchallenge.com e se beneficie das ferramentas preparadas para a sua liberdade. Obrigado pelo seu suporte ao DSD, Felisberto S. Botão Engo Civil
Felisberto Botão
Eng. Civil, MBA em Liderança
dsdchallenge@hotmail.com
"O Segredo da divida"
Faça o que os ricos fazem, e no mínimo você será livre.
dsdchallenge@hotmail.com
“O segredo da dívida. Use-a a seu favor e imprima velocidade à sua vida.” Caro apoiante do DSD, hoje vai discutir-se a dívida. Desejo-lhes boa disposição e muito gozo na leitura. Nos dias em que o dinheiro foi criado, todo dinheiro que existia equivalia a uma certa quantidade de ouro guardado. Devido a certas revoluções na política financeira internacional, hoje já não é assim. Hoje todo dinheiro que existe equivale a uma dívida. Poderíamos explicar esse conceito com mais detalhes, mas não temos espaço aqui. Mas o que deve reter é que ontem o ouro governava, mas hoje a dívida é que governa. Ou seja, a dívida é o nome da regra do jogo, hoje. O sistema financeiro internacional precisa de devedores para sobreviver. Mas atenção, o dinheiro que o banco dá emprestado não lhe pertence, daí que é extremamente importante que sejas um bom devedor. Um bom devedor é aquele que contrai boa dívida, aplica-a, e a seguir tem rendimentos da aplicação para amortizar a mesma. Um importante formador americano em finança pessoal disse “…se for a contrair uma dívida, assegura-se que uma terceira pessoa pagará a mesma em seu lugar.” Isso é muito importante perceber, para sustentar toda teoria discutida aqui. Na verdade, todos nós em algum momento pagamos dívidas de outras pessoas; quando você paga uma passagem, está a pagar o leasing do meio de transporte, quando você compra comida na mercearia, está a pagar a dívida do proprietário para com os seus credores, etc. Então se assim é, porque é que você não pode fazer o mesmo? Ou seja, ter outras pessoas a pagar as suas dívidas? É uma questão de educação correcta. No último artigo dissemos que ao pagares a si primeiro, estarias a acumular capital do seu salário mensal, e que a rubrica de investimento é a que você usaria para converter o seu salário em rendimento passivo, através de investimento em activos. Se por exemplo você tiver em mãos um investimento de 100,000 Mt, e no lugar do seu dinheiro, você recorrer a dívida num rácio 20/80, a sua contribuição seria de 20,000 Mt, e os restantes 80,000 Mt o banco financia. Se o investimento for bem analisado e concebido, ele vai gerar rendimentos que vai cobrir o pagamento mensal da dívida, e ainda sobrar um lucro para si (fluxo de caixa). Mais importante ainda, o bem estará em seu nome, e cada vez que ele apreciar com a inflação, os ganhos serão todos seus, e não do banco. Quando a dívida estiver completamente liquidada, o investimento (activo) continuará a dar-lhe rendimentos mensais. O recurso ao rácio 20/80 da dívida, alavanca os seus investimentos, introduzindo velocidade, primeiro porque no lugar de você investir em um activo apenas de 100,000 MT, você poderás investir em cinco de 100,000 MT cada, contribuindo 20,000 MT do seu dinheiro para cada um, e segundo porque o dinheiro pessoal que você investe em cada activo é pouco, o que permite um retorno rápido, podendo reinvestir o mesmo valor em outro activo. Mas atenção, assegure-se sempre que você tem reservas, para quando o investimento correr mal, você possa ter como cobrir o prejuízo. Isso pode acontecer a qualquer um, principalmente para um principiante. Daí que você tem que começar com um pequeno investimento, para minimizar as eventuais perdas. Para finalizar, vamos abordar rapidamente três cenários de endividamento, por pessoas de estratos diferentes: 1. O Pobre gasta tudo o que ganha no mês, comprando comida, roupa, ir ao cinema, etc. E quando não tem mais dinheiro para cobrir as despesas, o que é o mais comum, contrai dívida de amigos e familiares, para pagar no mês seguinte, com base no seu salário. Não tem responsabilidades bancárias. 2. O Classe Média também gasta tudo o que ganha no mês, mas compra TV plasma, roupa de marca, carro novo, etc. Isso faz o povo vê-lo como rico, no entanto, estas aquisições introduzem despesas novas pare ele, como altos consumos de combustível, energia, telefone, manutenção dos carros, etc. E quando o dinheiro não chega para cobrir estas despesas, usa o cartão de crédito, ou vai ao banco contrair crédito de consumo. Como tem bom salário, o banco sempre dá mais dinheiro, para pagar aos poucos. Para pagar as dívidas e outras despesas, recorre a 2, 3, ou mais empregos, consultorias, e dá aulas em várias instituições, usando quase todas as 24 horas do dia a trabalhar, sacrificando a família. Tem muita carga de responsabilidade bancária a pagar a longo prazo, mas não tem activos. É o pior cenário, humanamente falando, pois que passa pela vida parecendo viver, como disse Dalai Lama, “O homem perde a saúde para ganhar dinheiro, depois perde todo o dinheiro a tentar recuperar a saúde. E no fim morre como se nunca tivesse vivido.” 3. O Rico guarda sempre uma percentagem do que ganha, para distribuir em poupança, investimento e caridade. As suas despesas são pagas pelos activos em que ele investe continuamente. Só contrai dívida quando tem uma oportunidade de investimento, onde normalmente usa o rácio 20/80, mas mesmo assim, só avança para este crédito quando tiver determinado quem vai pagar a dívida. No final do dia, terceiras pessoas pagam as letras bancárias, ele ainda sobra com algum fluxo de caixa, e o mais importante ele tem o activo em seu nome, que normalmente valoriza com o tempo. O rico tem responsabilidades bancárias de longo prazo, mas também tem activos que valem mais do que as responsabilidades, e geram rendimentos. Acredito que você vai querer escolher este último cenário. Mas você não precisa ser rico para comportar-se assim, e só agir como se fosse… O seu comentário e contribuição serão bem-vindos, cadastre-se no www.dsdchallenge.com e se beneficie das ferramentas preparadas para a sua liberdade. Obrigado pelo seu suporte ao DSD, Felisberto S. Botão Engo Civil
Felisberto Botão
Eng. Civil, MBA em Liderança
dsdchallenge@hotmail.com