Para nós, a implementação do AfCFTA, que representa actualmente 1.3 bilhões de pessoas, e um GDP de 2.3 trilhoões de USD, significa:
1. Possibilidade de conseguir melhores acordos comerciais por força da união e de “Clusters” em campos específicos onde África pode gerar escala, tais como cacau, diamantes, platina, petróleo e gás, etc.;
2. Mercado imenso para o consumo da produção local, a disposição de todo empreendedor em África, tirando dependência da exportação para fora do continente africano, para viabilizar qualquer processo de produção e industrialização;
3. Maior capacidade negocial de África diante de nações fora do continente, a nível económico, político e militar;
4. Aumento de rendimento pela venda vantajosa de recursos, logo, maior disponibilidade financeira para investir nas plataformas de distribuição da produção, e empoderamento do consumidor local, em termos de capacidade de compra e hábitos de consumo;
5. Aumento do sentido de cidadania, africanizar a economia e educação, melhorar a relação com a liderança, desvalorizar os estereótipos de raça, eliminar o sentido de culpa e embaraço na relação com o dinheiro e riqueza, e construir uma narractiva comum africana, ou seja, reconstrução da civilização africana.